Caso Renato Nery: Polícia Civil indicia casal apontado como mandante de assassinato de advogado em Cuiabá

  • 11/07/2025
(Foto: Reprodução)
Os empresários César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos teriam articulado a morte de Renato Nery após uma discussão judicial envolvendo uma propriedade rural de mais de 12 mil hectares. Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos são conduzidos à delegacia de Cuiabá Ianara Garcia/TVCA A Polícia Civil indiciou o casal de empresários César Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, apontados como mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, em Cuiabá, após a conclusão do inquérito nesta sexta-feira (11). Eles foram presos no início de maio, em Primavera do Leste, a 239 km da capital. ☑️ Clique aqui e siga o perfil da TV Centro América no Instagram ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O casal foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, promessa de recompensa, emprego de meio que possa resultar em perigo comum e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O g1 tenta localizar a defesa do casal. Segundo a investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois articularam a morte de Renato motivado por uma discussão judicial envolvendo uma propriedade rural de mais de 12 mil hectares em Novo São Joaquim, a 493 km da capital. LEIA MAIS: Policiais militares são indiciados por 4 crimes envolvendo assassinato de advogado em Cuiabá MPMT denuncia PM e caseiro por morte de advogado MPMT denuncia à Justiça Militar PMs que teriam ocultado arma do crime em Cuiabá Polícia conclui inquérito sobre suposto confronto envolvendo arma usada no assassinato de advogado em Cuiabá Quem são e como agiram os investigados Advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos Divulgação Além do casal, sete policiais militares e o atirador são investigados por envolvimento direto no assassinato de Renato Nery. Veja abaixo quem são: Caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva – atirador; Sargento da PM Heron Teixeira Pena Vieira – intermediador que recebeu dinheiro, arma e contratou o Alex pra fazer executar; PM Ícaro Nathan Santos Ferreira – intermediador que forneceu a arma usada e facilitou a transferência do pagamento; PM Jackson Pereira Barbosa - intermediador que coordenou o crime e realizou pagamentos parciais; PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime; PM Wekcerlley Benevides de Oliveira - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime; PM Leandro Cardoso - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime; PM Jorge Rodrigo Martins - investigado por forjar confronto envolvendo arma do crime. Negociações e motivo do assassinato Advogado é baleado durante atentado em frente a escritório de Cuiabá As investigações apontaram que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. Segundo a polícia, o advogado não temia morrer, mas sim perder suas terras, que tentava transferir para o nome das filhas. O policial militar Heron confessou ter sido contratado para matar o advogado e que contratou Alex para executar Renato. Ele afirmou à polícia que recebeu R$ 200 mil para matar e, desse valor, pagou R$ 50 mil ao caseiro para a execução. Nery foi baleado quando chegava no escritório dele, em julho de 2024. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento (veja acima). Investigações Em julho, após matar o advogado em frente a um escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, o caseiro fugiu de moto para uma chácara no bairro Capão Grande, em Várzea Grande. O trajeto foi flagrado por diversas câmeras de segurança e no dia 8 de julho, a polícia conseguiu acesso à última imagem, que mostrava a moto a menos de 2 km da chácara. Com isso, dois dias depois, as equipes procuram a moto na região. Segundo o delegado Bruno Abreu, a presença da polícia perto da chácara assustou os suspeitos, que tentaram simular um confronto para justificar o abandono da arma do crime e culpar outras pessoas.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2025/07/11/caso-renato-nery-policia-civil-indicia-casal-apontado-como-mandante-de-assassinato-de-advogado-em-cuiaba.ghtml


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