Câmara apresenta ao STF novas explicações sobre pagamento de emendas de comissão

  • 28/12/2024
Pagamento de R$ 4,2 bilhões das emendas de comissão foi suspenso na segunda (23). Câmara atende exigência do STF sobre emendas de comissão no último minuto A Câmara atendeu a exigência do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal e apresentou novas explicações sobre pagamento de emendas de comissão. O pagamento de R$ 4,2 bilhões das emendas de comissão foi suspenso na segunda (23). Ao determinar o bloqueio, o ministro argumentou que faltava de transparência e rastreabilidade e deu cinco dias pra Câmara esclarecer e determinou abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar os fatos. O presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas, passou os últimos dias buscando destravar o dinheiro. Nesta quinta (26), ele se reuniu com o presidente Lula e cobrou que o governo divida a responsabilidade sobre o acordo para pagamento das emendas. No dia 12 de dezembro, a Câmara tinha enviado ao governo um ofício assinado por 17 líderes de partidos sobre o pagamento das emendas de comissão. "Tudo que foi feito foi feito em cumprimento a decisão anterior do Supremo Tribunal Federal", afirmou Lira. "O procedimento do encaminhamento da relação do apadrinhamento dos líderes da Câmara e dos líderes do Senado, eles obedeceram a um critério rigoroso de análise." Na madrugada, a Advocacia da Câmara enviou ao Supremo os esclarecimentos cobrados por Dino. No documento, afirmou que: "Não procedem os argumentos de que a deliberação das emendas de comissão é oculta ou fantasiosa, já que está detalhadamente documentada nos autos, com publicação ampla na internet", que a continuidade da suspensão dos pagamentos pode "causar danos e riscos de descontinuidade de serviços públicos fundamentais, notadamente na saúde" e que a suspensão do funcionamento das comissões entre os dias 12 e 20 de dezembro se deu para possibilitar um esforço concentrado pra aprovar pautas do controle de gastos, que seriam votadas no Plenário da Casa. O ministro Flávio Dino considerou que a resposta foi insatisfatória e reiterou a cobrança de respostas objetivas. "Lamentavelmente, da petição hoje protocolada pela Câmara dos Deputados não emergem as informações essenciais, que serão novamente requisitadas, em forma de questionário para facilitar a resposta", disse ele. E fez quatro perguntas: Quando houve a aprovação das emendas de comissão? Todas as indicações foram aprovadas pelas comissões? Quem formulou e quem aprovou as novas indicações? E se há outra regra que legitima o ofício que solicitou a liberação das emendas. Se sim, qual o artigo e quando foi publicado? O prazo dado pelo ministro do Supremo foi até 20h e a Advocacia da Câmara respondeu nos últimos minutos. Destacou que as emendas de comissão não são impositivas, de pagamento obrigatório, que o Senado adotou procedimento de indicação idêntico e não foi questionado e que o Congresso segue orientações técnicas do governo. A Câmara respondeu que, primeiro, as emendas não foram votadas nas comissões, porque ainda não havia previsão dessa regra na lei. Segundo e terceiro pontos: pelas regras anteriores, os presidentes das comissões faziam as indicações das emendas em nome do colegiado. A partir de determinação da lei orçamentária deste ano, as emendas podem ser indicadas por qualquer parlamentar, inclusive líderes. E por fim, afirma que a conduta adotada pelos líderes do congresso não tem qualquer incompatibilidade com a resolução que trata da comissão mista de orçamento.

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/12/27/camara-apresenta-ao-stf-novas-explicacoes-sobre-pagamento-de-emendas-de-comissao.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Top 5

top1
1. Leandro & Leonardo

Eu Juro

top2
2. Por Um Minuto

Bruno & Marrone

top3
3. Nova York

Chrystian & Ralf

top4
4. Frente Fria

Zezé Di Camargo

top5
5. Quando Um Grande Amor Se Faz

Cleiton & Camargo

Anunciantes